ARBOVIROSES

Precisão no diagnóstico de infecções.

Os arbovírus estão entre as mais importantes causas de doenças infecciosas emergentes e
reemergentes em todo o mundo. Cerca de 150 das mais de 500 espécies existentes causam doenças
em seres humanos conhecidas como arboviroses, nome dado ao grupo de enfermidades transmitidas
por artrópodes como insetos e aracnídeos.
Devido à ocorrência de surtos, especialmente na última década, Dengue, Febre Amarela, Chikungunya
e Zika são as arboviroses mais prevalentes em nosso meio. Transmitidas pela picada do mosquito
Aedes aegypti, as doenças apresentam sintomas similares, que incluem febre, pros1tração, mialgia e
podem evoluir para hemorragia e até mesmo morte em alguns casos.

Doenças emergentes

Apesar do grande foco dado às doenças citadas, dados epidemiológicos indicam o surgimento de
novas epidemias relacionadas a vírus menos conhecidos, sugerindo que a esses vírus seja dada uma
atenção especial.

• Mayaro

O vírus Mayaro (MAYV) é um membro do gênero Alphavirus da família Togaviridae, e tem relação filogenética com vírus
Chikungunya. Infecções por MAYV resultam em uma doença autolimitante aguda febril (com duração de 3 a 5 dias) caracterizada
por dor de cabeça frontal, dor retro-orbital, artrite, “rash” e pode progredir para uma severa e prolongada artralgia. Esse vírus
possui o mosquito Haemagogus sp como seu principal vetor, porém a possibilidade de MAYV infectar e ser transmitido por
Aedes aegypti confere à doença um grande potencial emergente nos neotrópicos.

• Nilo Ocidental

A febre do Nilo Ocidental é causada pelo vírus do Nilo Ocidental (VNO), transmitido por mosquitos infectados, principalmente, do
gênero Culex (pernilongo). Em 2014, houve registro de infeção do vírus em humano no Brasil, no estado do Piaui. É estimado
que 20% das pessoas que são contaminadas por esse vírus possuem sintomas leves, como: febre aguda de início abrupto, dor
nos olhos, dor de cabeça, mal-estar, vômito, entre outros sintomas. Um a cada 150 indivíduos desenvolve doença neurológica
severa, sendo que esta prevalência ocorre em maior frequência em pessoas com faixa etária superior a 50 anos.

• Oropouche

O vírus Oropouche (OROV), causador da febre Oropouche, pertence à família Bunyaviridae, gênero Orthobunyavirus, e é
transmitido entre os seres humanos em áreas urbanas pelo vetor Culicoides paraensis. O primeiro isolamento no Brasil foi em
1960 a partir do sangue de bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) e, desde então, é estimado que o OROV tenha afetado mais
de meio milhão de pessoas. Entretanto, o número exato de casos ainda é difícil de determinar porque essa infecção é subnotifi cada
devido à similaridade dos sintomas com outras arboviroses tais como Dengue, Zika, Chikungunya e Mayaro.

Diagnóstico preciso

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma das principais medidas de saúde pública
atuais é o desenvolvimento e a padronização de testes diagnósticos para melhor controle dos surtos
de doenças causadas por arbovírus.
Pensando nisso, o Grupo Pardini disponibiliza, aos seus clientes e parceiros, testes de alta sensibilidade
e especifi cidade. A utilização de metodologias moleculares, como a PCR em tempo real, possibilita
o diagnóstico precoce e diferencial dessas infecções, além de auxiliar no monitoramento epidemiológico
das doenças causadas por esses vírus.

TESTE	AMOSTRA	PRAZO
Vírus da Dengue - teste molecular	Sangue	4 dias
Detecção e tipagem do Vírus da Dengue	Sangue	4 dias úteis
Chikungunya - diagnóstico molecular qualitativo	Sangue	4 dias úteis
Zika Vírus - teste molecular	Sangue, esperma*, urina e liquor	4 dias úteis
Febre Amarela - teste molecular	Sangue	4 dias úteis
Dengue, Chikungunya e Zika - teste molecular	Sangue	4 dias úteis
Vírus Oeste do Nilo - teste molecular	Sangue	4 dias úteis
Detecção Oropouche Vírus - teste molecular	Sangue	7 dias úteis
Detecção Mayaro Vírus - teste molecular	Sangue	7 dias úteis

*Prazo de marcação de 12 dias para amostra de esperma.